quinta-feira, 13 de março de 2014

9.ª Jornada Série Açores Futsal 2013/2014


MFC conquista de dois títulos na modalidade de Futsal - Escalões de Formação

Fonte: Diário Insular | Desporto | Futsal | 13.MAR.14

CAMPEONATO REGIONAL DE FUTSAL DE JUNIORES "A"


Matraquilhos FC 
sagra-se bicampeão


 MATRAQUILHOS garantiu nas Flores o cetro regional de juniores "A" masculinos

Matraquilhos FC é bicampeão regional de futsal, no escalão etário de juniores "A" masculinos. Consagração local em juniores "E" (escolinhas). 
O Matraquilhos Futebol Clube (MFC) viveu um fim de semana de glória com a conquista de dois títulos na modalidade de futsal, escalões jovens, na circunstância, o regional de juniores "A" masculinos e o local de juniores "E" (escolinhas).

JUNIORES "A"
A equipa da Terra Chã sagrou-se campeã regional de juniores "A" pelo segundo ano consecutivo, ao vencer o Campeonato Regional Inter Clubes que decorreu nas Flores.
O conjunto matraquilhense, representante da AF Angra do Heroísmo, iniciou a caminhada para o título com uma goleada por 7-0 na primeira jornada, diante do campeão da AF Horta, "Os Minhocas".

No sábado, contra o Vila Franca, que defendeu as cores da AF Ponta Delgada, o MFC ganhou por 4-2 e arrecadou desde logo o título. Na partida em que estava em causa a vice-liderança, o Vila Franca superou por 7-4 "Os Minhocas".

Com o cetro amealhado, e ao contrário daquilo que sucedeu na época transata, o MFC vai ter a oportunidade de participar na Taça Nacional do escalão, cujo sorteio se efetuou ontem.
Classificação final: 1.º Matraquilhos 6 pontos, 2.º Vila Franca 3, 3.º "Os Minhocas" 0. 

Composição do staff campeão açoriano:

Treinador: José Alberto Costa. Dirigentes: Edgar, José Manuel Marques, Pedro Pacheco e Márcio. Direção: Paulo Vieira e Edmundo Mancebo. Coordenador da Formação: Nuno Vieira.
Atletas: Rodrigo Lopes, Luís Leite, Bruno Carreiro, Duarte Raposo, Tércio Amaro, João Rui Cabral, Hugo Narciso, Miguel Santos, José Miguel Andrade, Roberto Dutra, João Ferreira, João Emídio e Valério. Juvenis que colaboraram no título: Diogo Vasconcelos, Diogo Ávila, Bernardo Correia, Henrique Lourenço, Fábio Roque, Cristiano Leite e Fábio Bettencourt.

JUNIORES "E"

No que concerne aos juniores "E", a classificação do campeonato da Terceira ficou assim ordenada: 1.º Matraquilhos 33 pontos, 2.º Posto Santo 31, 3.º S. Sebastião 27, 4.º Biscoitos 20, 5.º Casa da Ribeira 7, 6.º Porto Judeu 6.

São campeões os atletas Beatriz Vieira, Beatriz Bailey, José Garcia, Bruno Silva, Fábio Costa, Flávio Costa, Luís Pestana, Iúri Martins, Filipe Melo, Gonçalo Ferreira, Leonardo Narciso, Lucas Leal, André Lopes, Leandro Sousa e André Costa, para além do treinador Carlos Garcia e do diretor Fernando Garcia.


 JUNIORES "E" do Matraquilhos arrecadaram o Campeonato da Ilha Terceira 

segunda-feira, 3 de março de 2014

Matraquilhos participa no Campeonato Regional Inter Clubes em Juniores A

Matraquilhos participa no Campeonato Regional Inter Clubes em Juniores A de 7 a 9 de Março 2014 na ilha das Flores.

Abaixo apresentamos o Documento Oficial da prova.
"Vamos Matraquilhos, Ácredite Vocês"

"Juntos, somos mais fortes"

Fonte: Diário Insular | Marisa Toste | 3.MAR.14

MATRAQUILHOS FUTEBOL CLUBE

"Juntos, somos mais fortes"


É o atual líder da Série Açores de futsal e foi campeão invicto da primeira edição da prova, em 2011/2012. União é a palavra de honra deste clube. A formação é uma das suas prioridades. Tem mais de cem atletas divididos por seis escalões. Estamos a falar do Matraquilhos Futebol Clube (MFC).
MARISA TOSTE | di
Preto e amarelo são as cores que representam um de os clubes de futsal mais prestigiados e mais difíceis de vencer da ilha Terceira, o Matraquilhos FC.
Com sete anos de existência, a sua evolução tem sido notória, comprovada não só pelos títulos conquistados, mas também pela qualidade desportiva que tem demonstrado, através dos seus jogadores e equipa técnica.

Matraquilhos FC simbolizam união! Dentro e fora de campo, esse sentimento transparece de uma maneira tão genuína e tão forte que torna este clube numa grande família. E, como diz o seu lema, "Juntos, somos mais fortes".

Foi na Terra-Chã que cresceram. É a freguesia que defendem e um de os seus principais objetivos é "elevar e orgulhar o nome da Terra-Chã através do desporto". E como o têm feito? Passo a explicar.

Equipamento vestido. É chegada à hora do jogo. A concentração é fundamental, mas os nervos estão à flor da pele. Os jogadores entram em campo de emblema ao peito e dá-se o início do encontro. Cada jogo é único. Cada golo é singular. Cada vitória é uma conquista. Mas existe sempre humildade e a vontade de vencer.

O amor à camisola que os jogadores, do mais novo ao mais velho, os dirigentes e os treinadores nutrem por este clube, tem sido um de os principais contributos para o seu sucesso. Porém, este sucesso passa também pelo apoio incondicional dos adeptos, que estendem a sua bandeira e erguem os seus cascóis com orgulho, cantando e puxando pela equipa em todos os momentos, sejam eles bons ou maus.

Mas os Matraquilhos FC são mais do que um clube e prova disso é a sua missão "Matraquilhos... Para Além do Futsal", um projecto social-desportivo, que teve início em 2006 e abrange os jovens da comunidade da Terra-Chã.

Esta iniciativa pretende tirar jovens da rua e incentivá-los a praticar desporto, ensinando-lhes, simultaneamente, valores importantes para o seu futuro. Desde o seu surgimento, o número de atletas participantes tem aumentado.

A aproximação destes jovens e da população em geral a este projecto, bem como o crescimento do mesmo, tornou o MCF numa instituição de referência na freguesia da Terra-Chã.

A própria freguesia já reconheceu todo o trabalho que tem sido desenvolvido neste projecto, homenageando esta instituição, em 2013, com um diploma e uma placa de Mérito Desportivo.

E como é referido no documento desta iniciativa, no fundo, o clube leva os seus jovens atletas muito para além dos limites do futsal. É um trabalho de integração, de educação e de construção de personalidades, apoiando-os a procurar objetivos de vida de uma forma sustentável, criando bases para uma vida em comunidade e saudável.

E pode assim dizer-se que os Matraquilhos FC são "mais do que um clube, é uma forma de estar e viver"!

PRESIDENTE
Paulo Vieira é o presidente do MCF há um ano e foi um dos seus sócios-fundadores. É com grande satisfação que vê o crescimento significativo deste clube.

"Começou por uma brincadeira, éramos uma equipa de verão em que participávamos em torneios de ilha. Depois surgiu a ideia de federar os Matraquilhos. E assim foi, formamos o clube, federamos o seu nome, tivemos um ano em preparação e, no ano seguinte, começamos a competir nas provas da Associação de Futebol de Angra do Heroísmo", disse a DI.

Um de os pontos altos do MFC aconteceu quando a equipa sénior masculina foi campeã da I Série Açores, momento que Paulo Vieira recorda com alegria. "Saber que a três jornadas do fim íamos ser campeões foi um momento muito marcante que passamos neste clube. Tirando à parte os campeonatos regionais", explicou.

O presidente referiu-nos que, com a conquista deste título, o clube tornou-se um rival a abater, tanto na ilha como nos Açores, mas o pensamento continua a ser jogar jogo a jogo com o objectivo da vitória, prevalecendo sempre o grupo.

Sobre a decorrente Série Açores, Paulo Vieira acredita que os Matraquilhos FC são grandes candidatos ao título, mas mais "por obrigação".

No entanto, defende que existem três adversários muito fortes, "o Posto Santo e os Biscoitos devido às apostas que fizeram" e o Capelense que foi buscar um treinador e jogadores de fora, ao Continente, "quase que é uma equipa 'semiprofissional'".

"Penso que é a Série Açores mais competitiva dos últimos três anos", salientou.

A formação é uma das prioridades deste clube. Atualmente, o MFC tem seis escalões, sendo cinco de formação e um sénior.

Segundo o presidente, a formação do nosso futsal precisa de crescer mais. "A formação deveria ser mais competitiva, mas acho que estamos num bom caminho. Concordo que a formação vai ter que crescer obrigatoriamente com a evolução atual do futsal. A nível dos técnicos há um problema desde há três anos atrás, não existe um curso de futsal e temos falta de treinadores", disse.
Para Paulo Vieira, é de louvar todo o apoio que a claque matraquilhense tem dado ao clube nos bons e maus momentos.

ADEPTO DE ALMA E CORAÇÃO
A claque é uma extensão de um clube. O seu apoio é uma ferramenta imprescindível para o sucesso. E sem dúvida que a claque do MCF o demonstra em todos os jogos. Há adeptos e adeptos, uns mais ferranhos do que outros e, nesta reportagem, fomos conhecer um "matreco" único e especial.
Mauro é um adepto ferranho que vive intensamente cada jogo do seu clube do coração. Desde que regressou à Terceira, em 2010, este adepto não perde um jogo. Desde o momento que o árbitro apita para o início da partida, o seu sentimento matraquilhense vem ao de cima e defende, até ao último minuto, a sua equipa.
Um de os momentos marcantes para este matreco foi um desafio de preparação para a época em curso contra o Posto Santo, em que os Matraquilhos estavam a perder por 3-0 e ganharam 4-3.
Mauro passou por uma má fase na sua vida e foi nos Matraquilhos que encontrou a força para ultrapassá-la. Quando lhe perguntamos o que significava o MFC para ele, Mauro não conseguiu descrever, simplesmente o sente. Mas, emocionado, disse-nos: "é uma família. Criei um laço de amizade único com todos eles".
Para este adepto vestir a camisola do seu clube e colocar o cascol ao peito é uma parte do seu Ser. "Não me vejo noutro clube, somos muitos unidos", disse.
Antes de cada jogo, este matraquilho tem uma espécie de ritual: vai ao balneário da equipa para dar o seu apoio.
Pela sua paixão e apoio incondicional, Mauro recebeu recentemente um presente muito especial, acompanhar a equipa a São Miguel. E ele explicou-nos como tudo aconteceu.
"Vesti o fato de treino deles, mas estava nervoso, porque era o primeiro jogo que ia ver fora da ilha. Normalmente, entro no balneário e estou sempre bem-disposto, puxo por eles, mas, em São Miguel, fiquei sem palavras, emocionei-me e limitei-me a desejar-lhes boa sorte. Saí e agarrei-me ao cascol a chorar e disse para mim: se estamos na terra do Senhor Santo Cristo, ELE vai-nos ajudar. E no final ganhamos", contou-nos Mauro, não contendo as lágrimas.

SENIORES Há cinco anos que é treinador e já conta com alguns títulos no seu currículo, sendo um deles o de campeão da I Série Açores 2011/2012. Nuno Vieira é o treinador dos seniores masculinos e coordenador de toda a formação dos Matraquilhos.

Este matraquilho tem a consciência que ser treinador é das funções mais exigentes do mundo e exige capacidade de liderança.

"Gosto de ser líder. Além da parte técnica, táctica, tem a parte de gestão emocional e psicológica da equipa que para mim é um aspeto muito importante", disse Nuno Vieira, acrescentando que, a seriedade que dá à sua função de ser treinador, exige muito dele, mas a paixão é muito maior que isso tudo.

Este treinador vê que o sucesso que é transmitido através dos títulos é um reflexo do trabalho de um grupo de pessoas "muito grande". "Os Matraquilhos são uma família. O sucesso não cabe só a mim, cabe a todos, inclusive o nosso lema é 'juntos somos mais fortes'", salientou.

Para Nuno Vieira existem três momentos que o marcaram durante o seu percurso como treinador: quando foi campeão com os seus primeiros jogadores; o ano em que subiu à Série Açores (2011/2012) e a participação na 2.ª divisão.

Como é proveniente da 2.ª divisão, Nuno Vieira acredita que esta equipa é um "alvo a abater" nesta Série Açores e é apontada como candidata ao título, um dos objectivos que a equipa pretende alcançar.

O treinador não quis deixar de salientar a união que existe entre o grupo dentro e fora de campo e isso faz parte do ser matraquilho. "Apesar de ser um treinador que reconhece as individualidades, o grupo está sempre acima de tudo e de todos", referiu.

Sobre o futuro do futsal, Nuno Vieira defende que "se as pessoas continuarem motivadas (treinadores, jogadores, dirigentes e público), o futsal tem muito potencial para crescer ainda mais. Mas temos que ter a humildade e a consciência que ainda há muito para fazer, nomeadamente, em termos de formação".

Para o público, este matraquilho deixou uma mensagem: "continuem a encher os pavilhões, vamo-nos respeitar uns aos outros, porque a beleza do futsal está na união entre todos os agentes. Ser adversário não quer dizer ser inimigo. Aplaudir um adversário no final que ganha por ter sido melhor nesse jogo, acho que é um passo muito positivo que os nossos adeptos, os próprios dirigentes, os próprios atletas, poderiam fazer. Se o nosso futsal conseguir dar esse passo, estaremos num nível muito superior".

NUNO CARDOSO
 Capitão - Nuno Cardoso de 24 anos é quem assume a responsabilidade de capitão dos seniores há dois anos. Joga futsal há oito, tendo os primeiros três anos atuado nos Biscoitos.
Para ele, ter aceitado este desafio foi uma forma de ajudar a equipa técnica a transmitir as suas ideias aos jogadores e vice-versa. Até ao momento, tem sido uma boa relação. Além de ser capitão, também é o responsável por defender as redes da baliza desta equipa. "Acho que os guarda-redes têm que ter muita força interior e mostrar essa força à equipa para ser uma segurança para todos", disse.

Mas nem sempre tudo corre bem. Nuno Cardoso explicou-nos que, quando sofre um golo, tenta perceber porque o sofreu e como é que pode corrigir no futuro. "Tento nunca mostrar a minha fraqueza ao grupo, tento apoiar-me a mim próprio e à equipa para continuarmos no nosso jogo e no nosso trabalho", referiu.

Segundo este jogador, o sucesso que os seniores têm alcançado deve-se ao companheirismo, ao espírito de união e de sacrífico da equipa e ao facto de cada um de os jogadores gostar daquilo que faz.

A união deste grupo é grande e a prova disso é a relação entre jogadores e treinador. "O nosso treinador, por si, tenta incentivar-nos todos os jogos. Quando a equipa, por vezes, está mais em baixo, ele tenta incutir o seu espírito de vitória e quando a equipa vê um jogador mais em baixo, tentamos todos juntos unir o grupo de novo e continuar os nossos jogos", explicou.


JUNIORES
José Costa, mais conhecido como "sócio" no mundo futebolístico, de 49 anos, entrou para este clube na época de 2001/2002 e é atualmente treinador dos juniores.

É treinador desde que a Associação de Futebol de Angra do Heroísmo abriu a seção do futsal a nível Açores. São mais de vinte os títulos que conta no seu currículo e recentemente, arrecadou o último título que lhe faltava, ser campeão de ilha em Juniores A.

Há uma grande união entre ele e a sua equipa. Este treinador está muito satisfeito e orgulhoso dos seus jogadores. "O segredo para uma excelente formação é a união do grupo e o respeito que existe dentro deste e também para com os adversários, pois só assim se consegue não só formar excelentes desportistas como também homens com H grande", sublinhou.

José Costa não quis deixar de salientar o excelente trabalho que o seu staff tem feito ao seu lado, nomeadamente, os diretores desportivos, Edgar Goulart e Pedro Pacheco.

Caso sejam campeões de ilha, no próximo dia 6 de março, deslocam-se às Flores, para disputar o Campeonato Regional Inter Clubes. É de salientar que esta equipa sagrou-se campeã regional dos Açores na época passada.


DUARTE RAPOSO 
Capitão - Duarte Raposo com 18 anos é quem assume o cargo de capitão deste escalão. Há sete anos que joga esta modalidade e considera que a sua formação tem corrido bem. Já é chamado à equipa sénior e, se tudo correr bem, irá integrar esse escalão na próxima época. "Vejo que o meu trabalho está a ser recompensado", disse.

O principal objetivo da equipa é ser campeã de ilha nesta época e estão a uma vitória de o conseguir.
Duarte explicou ao nosso jornal que a relação entre jogadores e o treinador é muito boa, porque, além de ser o mister, é um amigo para eles. Este capitão gostaria de colocar os Matraquilhos na primeira divisão e chegar a seleção era um sonho.


JUVENIS
Frederico Cardoso, com 25 anos, aceitou este ano ser treinador dos juvenis. O bichinho pelo futsal começou na faculdade e acabou por ser uma paixão. O seu objetivo passa por estar nos próximos quatro/cinco anos nos escalões de formação. "Até agora tem sido uma experiência espetacular", disse.

Segundo Frederico, ter paciência, resistência, muito estudo e trabalho, ser amigo dos jogadores são alguns dos fatores que contribuem para se ser um bom treinador.

"A melhor forma de um treinador conseguir ganhar a cativação de um jogador é saber transmitir o seu conhecimento de jogo, assim o jogador sente-se rico, pois aprende. Acho que tenho chegado com a mensagem aos jogadores e acho que eles estão motivados e sentem-se úteis neste clube", explicou.

Este jovem treinador salientou o apoio que tem tido de outros membros do clube, como o Nuno Vieira, o Paulo Vieira, entre outros, e o que o fez vir para este clube foi o projeto que envolve toda a instituição desportiva.

"Os Matraquilhos têm uma componente extra desporto muito grande. Estou encantado e muito realizado em estar aqui. Há uma envolvência muito grande de toda a gente neste clube. Acho que é a sua estrutura o seu segredo, independentemente dos resultados", frisou.

Para Frederico Cardoso, o futsal está como está devido às pessoas serem autodidatas, que apostam na sua formação, trazem profissionais de fora, são humildes ao ponto de exporem dúvidas perante colegas. "Existe uma grande vontade de aprender e evoluir. Acho que isso tem sido o sucesso da modalidade", concluiu.

HENRIQUE LOURENÇO 

Capitão - Henrique Lourenço, de 16 anos, joga futsal desde 2006. A sua formação passou toda pelo MFC e vê com bons olhos a respetiva evolução. Em relação a esta época, o jogador referiu que tem aprendido muito com o seu treinador e tem gostado de trabalhar com ele.

"A relação entre jogadores e treinador é muito boa. É um treinador que sabe o que faz", disse.

Como capitão, Henrique tenta manter o respeito entre todos os jogadores, para não fazerem coisas erradas no clube. A posição que joga é a fixo e o golo que mais o marcou foi "um entre linha" contra o Posto Santo esta época.

Henrique espera ter uma boa carreira e continuar nos Matraquilhos.


INICIADOS
Tiago Pestana, com 26 anos, é treinador deste escalão. Foi no ano passado que entrou para os Matraquilhos, onde treinou os guarda-redes da equipa sénior. Sempre gostou de trabalhar com jovens e recentemente foi campeão da ilha Terceira com este escalão. O treinador disse a DI que este título será uma motivação para continuar o seu trabalho.

"O meu primeiro objectivo é formá-los", sublinhou Tiago Pestano, acrescentando que "não seria possível fazer o trabalho que está a ser feito sem o apoio dos restantes membros do clube, como o do Nuno Vieira, do Frederico Cardoso, e do meu diretor José Marques".

JOÃO MARQUES
 Capitão - João Marques, de 13 anos, joga esta modalidade há quatro anos. A sua formação passou toda pelo MFC e este jogador tem consciência que tem evoluído ao longo dos anos e está a aprender cada vez mais. "Sinto-me satisfeito, mas quero evoluir muito mais", disse.

João Marques joga a fixo e ser capitão é uma grande responsabilidade para ele. Segundo o jogador, a relação entre jogadores e treinador é boa e tem aprendido muito com o seu mister. O golo que mais o marcou foi no ano passado contra a Fonte do Bastardo, de livre.

Até ao momento, esta equipa conquistou o Torneio de Abertura. Este jovem capitão espera chegar o mais alto possível no MFC.


INFANTISAlém de capitão dos seniores, Nuno Cardoso é o treinador dos infantis. Para ele a experiência tem sido boa, pois sempre gostou de trabalhar com jogadores mais novos. No entanto, os jogadores, em si, "têm algumas falhas de concentração e de alguma organização, porque também são infantis e a mentalidade ainda não é a certa", explicou.

"Nós treinadores temos que tentar incutir a estes miúdos que, além de virem para os treinos brincar, o que é normal, têm que estar concentrados", acrescentou.


RÓMULO CORREIA 
Capitão - Rómulo Correia de 11 anos é capitão da sua equipa há um ano. Para ele tem sido uma boa experiência e a relação com os amigos e treinador tem corrido bem.

Há três anos que joga nos Matraquilhos e ocupa a posição de ala direita. O seu desejo é continuar neste clube.

ESCOLINHAS

Há dois anos que é treinador deste escalão, mas como jogador está desde o início dos Matraquilhos. Carlos Garcia de 29 anos é também guarda-redes da equipa sénior.

O primeiro campeonato com o escalão escolinhas foi um momento marcante para ele, pois foi o seu primeiro título como treinador. "Veio-me as lágrimas aos olhos. Faço tudo pelos meus jogadores, são a minha alegria de vir treinar, o meu desejo é que no futuro algum dos meus jogadores possa chegar aos seniores", frisou.

Para este treinador é complicado lidar com estes miúdos, devido às idades. "Temos que aprender a lidar com a mentalidade deles, incutir-lhes a mística do clube e ensinar-lhes a jogar futsal", concluiu.

JOSÉ GARCIA
 Capitão - José Garcia com 10 anos, joga futsal há seis anos. Joga na posição de pivô e é o capitão desta equipa, uma grande responsabilidade, diz ele. No seu pequeno currículo já conta com dois campeonatos.

O golo que mais o marcou foi um livre direto que marcou no ano passado contra o Posto Santo. Espera continuar nos Matraquilhos e chegar aos seniores.


Futsal